Esponjas: existe mesmo diferença?

Desde que me entendo por gente, convivo com panelas. Por uma “sutil” imposição de mamy, mas até que vejo vantagem em ter começado o ofício mais cedo: não sei se cozinho bem, mas me viro nos 30 e nem vou passar fome! Hahaha!

As mais antigas que tinham lá em casa eram de ferro, bem pesadas, uma dureza pra lavar (e arear!) mas uma maravilha para o sabor da comida. Yam!

Daí, chegaram as panelas com antiaderente. E mamys sempre muito cuidadosa tratou logo de comprar as esponjas próprias para elas – prometiam não arranhar. Mas, depois de um tempo lá estavam elas todas arranhadas e mamys indo de novo na Mesbla (!!!) comprar outro jogo. 

Casei e pela facilidade na limpeza optei pelas panelas com antiaderente também. O espírito da conservação herdei. E o mesmo aconteceu e acontece comigo; só compro as esponjas que se dizem mais delicadas.. Comecei a achar estranho…

Fiz então um teste com outra superfície mais delicada e que desse para visualizar melhor: no acrílico fica mais fácil saber se as danadas arranham ou não. Fiquei pasma com o resultado!

Acho que dá pra ver claramente o quanto arranha sim. Bastante. A curto-médio prazo, com várias lavagens, desgasta mesmo.

Sendo assim, eu só posso pensar que a propaganda de que “não risca” na verdade quer dizer “risca MENOS que as comuns”.

Ainda assim, prefiro não mudar pra esponja comum. Riscar todas riscam, mas aquelas verdinhas devem fazer a gente comprar panelas novas mais rápido.

Antes de terminar, duas dicas:

1- Para higienizar as esponjas, depois de lavar toda a louça, coloque de molho em água com água sanitária. Mata as bactérias que estiverem ali.

2 – Se não puder fazer esse processo todo dia, TROQUE A ESPONJA TODA SEMANA! Elas não custam caro, em torno de R$1,40. Esponja descabelada, encardida ou despedaçada é simplesmente uó. É a sua saúde que está em jogo.